
Na última quarta-feira, 26 de fevereiro, um debate acirrado na Câmara de Vereadores trouxe à tona um episódio polêmico envolvendo os vereadores Tandick Resende de Moraes Junior (UB) e Maurício Batista Galvão (PSB). Durante a sessão, Tandick acusou Galvão de dever pensão alimentícia, provocando uma série de ofensas que ultrapassaram os limites do regimento interno.
O clima de tensão começou a se intensificar quando Tandick, que também é Defensor Público Estadual na vara de família, expressou sua indignação com acusações contundentes. Além da alegação sobre a suposta dívida de pensão, Tandick não hesitou em atacar o ex-vice-prefeito Bebeto Galvão, pai de Maurício, referindo-se a ele como “ladrão”. As declarações de ofensas de ambos os lados geraram um desconforto palpável entre os presentes, incluindo outros vereadores e espectadores.
A reação do PSB local não demorou a chegar. Em uma nota de repúdio, o partido exigiu medidas adequadas contra Tandick, considerando suas afirmações como “inverídicas e equivocadas” O jurídico do político destacou que as declarações configuram uma violação de informações que deveriam ser mantidas em sigilo.
Este incidente evidencia a crescente polarização no cenário político local e ressalta a importância do respeito nas discussões públicas. As expectativas agora giram em torno de possíveis medidas a serem adotadas pela Câmara para investigar as acusações e restaurar a ordem nas sessões legislativas. A situação levanta questões sérias sobre a ética no exercício da função pública e a necessidade de um ambiente de debate mais saudável.